“Ponte para o Barreiro? Não é a primeira vez que é anunciada”, recorda presidente da autarquia

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Frederico Rosa está otimista que é desta que o projeto vai sair do papel apesar de não existir qualquer reunião agendada com o Governo para a definição do plano de execução. “Acreditamos que este pode ser o momento”, referiu o autarca.

O anúncio relativo ao avanço da terceira travessia do Tejo, entre Chelas e o Barreiro, está a ser encarado com otimismo e entusiasmo pelos barreirenses mas Frederico Rosa, presidente da autarquia, recordou em entrevista à “SIC Notícias” que este não é o primeiro anúncio que é feito para esta infraestrutura.

De acordo com anúncio do Governo, o prazo estimado pelo Executivo para a conclusão desta infraestrutura é 2034, mas não está ainda decidido se a infraestrutura terá capacidade para transporte rodoviário e ferroviário ou apenas ferroviário.

“Notícia foi muito bem recebida. Percebemos que houve consenso político que levou à escolha de Alcochete e também na questão da Alta Velocidade e da Terceira Travessia. No entanto, esta não é a primeira vez que recebemos anúncios associados à ponte para o Barreiro, já em 2008 e 2009 tinha sido anunciada. Acreditamos que este pode ser o momento para que o projeto saia finalmente do papel”, destacou o edil esta quinta-feira.

Sobre os desafios que a terceira travessia coloca a um concelho como o Barreiro, Frederico Rosa considera que existem obstáculos a superar: “Tal como acontece em todo o país, também temos problemas ao nível da habitação mas também dos serviços públicos e mobilidade. Este será o momento de articular toda esta estratégia para que esta margem convirja com a margem norte”.

O presidente da autarquia considera que os impactos serão sempre significativos mas que serão muito bem-vindos tendo em conta os efeitos positivos que uma obra destas acarreta: “Não há obras desta dimensão sem impacto negativo. Uma obra desta envergadura é muito difícil e a imigração vai ser fundamental para a concretizar. Enquanto barreirense estou desejoso em ter esses constrangimentos porque é sinal de que a ponte vai mesmo avançar. Ainda não existiu nenhuma reunião nem está agendada nenhuma reunião. Estamos prontos para trabalhar”.

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