Santander Totta renegociou 20% da sua carteira de crédito à habitação em 2023

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Estes dados foram divulgados em conferência de imprensa e referem-se a todos contratos renegociados tanto por imposição legislativa como por acordo entre banco e cliente para baixar a prestação mensal (seja por redução do `spread`, alargamento do prazo do contrato, carência de capital, entre outros).

Segundo o banco, apenas 7.500 renegociações foram ao abrigo do decreto-lei do Governo (80-A/20229 que força a renegociação dos contratos em casos específicos). Já quanto à lei que permite aos clientes fixarem a prestação durante dois anos (pagando como referência 70% da Euribor), o Santander Totta tem 3.000 contratos nesta situação.

O Santander Totta tem ainda 17 mil contratos de crédito à habitação que beneficiam de juros bonificados (o Estado paga parte dos juros), os quais têm uma bonificação média de 70 euros por mês.

O Santander Totta apresentou hoje lucros históricos de 1.030 milhões de euros em 2023, mais quase 70% do que em 2022.

Segundo a apresentação de resultados, o resultado líquido recorrente (que exclui o impacto de mais-valias sobretudo devido a uma operação dentro do grupo) foi de 894,6 milhões de euros, neste caso mais 57% do que no período homólogo.

A margem financeira (a principal fonte de receitas de um banco e que é a diferença entre juros cobrados nos créditos e juros pagos nos depósitos) quase duplicou para 1.491 milhões de euros.

No final de 2024, o crédito hipotecário (em que se inclui o crédito à habitação) era de 22 mil milhões de euros, menos 4,7% do que face a 2022, uma queda que o banco explica pela amortização antecipada de créditos.

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