UE quer criar sistema unificado para controlar investimento direto estrangeiro

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Indústrias críticas, como biotecnologia, semicondutores e energia vão passar a estar englobadas por medidas de controlo ao investimento direto estrangeiro. O objetivo é o de defender a segurança do bloco europeu.

A Comissão Europeia vai aprovar, esta quarta-feira, mexidas no regulamento que permite controlar o investimento direto nos Estados-membros da UE. Em vista está um maior conhecimento dos entradas de capital em indústrias críticas, com o pretexto de defender a segurança europeia.

Em resumo, trata-se de um escudo económico que se colocará face a China, Rússia e eventualmente até Estados Unidos, no que diz respeito ao comércio de chips semicondutores, computação quântica, biotecnologia, veículos elétricos, energias verdes e determinados minerais vistos como críticos. A estratégia estende assim a uma série de vertentes, desde a defesa à saúde, passando pela energia ou segurança cibernética.

Em causa estão, por exemplo, as tensões geopolíticas, que se estendem um pouco por todo o globo e a que Bruxelas pretende responder com medidas concretas.

No pacote de medidas contempla-se a obrigação de que todos os Estados-membros adiram a um sistema unificado de controlo sobre o investimento direto estrangeiro dirigido às industrias referidas. O propósito passa por descortinar a eventualidade de estar em causa uma ameaça à segurança do bloco europeu.

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