UMinho tem 600 projetos científicos em curso envolvendo cerca de 230 milhões

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“Best-of” da investigação da Universidade do Minho vai ser apresentado nos dias 30 e 31 deste mês no evento “Research & Innovation Open Days”, que inclui sete painéis e meia centena de oradores.

A Universidade do Minho tem em curso mais de 600 projetos científicos, envolvendo quase 230 milhões de euros e 3000 investigadores e professores. No grupo dos 2% cientistas mais citados no mundo figuram 65 cientistas seus.

A Universidade integra 30 centros de investigação, 13 laboratórios colaborativos, nove laboratórios associados, 12 unidades de interface e 48 spin-offs.

Estes e outros números que retratam o melhor da investigação e inovação desta academia vai ser dado a conhecido nos dias 30 e 31 de janeiro, na primeira dos UMinho Research & Innovation Open Days, que se realiza no edifício 2 do campus de Gualtar, em Braga.

A abertura oficial é na terça-feira às 9h15, no auditório B1, com o reitor, Rui Vieira de Castro e o vice-reitor para a Investigação e Inovação, Eugénio Campos Ferreira. O painel inicial junta três vencedores da bolsa do Conselho Europeu de Investigação, a mais prestigiada na UE: Ana João Rodrigues tem analisado o prazer e a aversão no cérebro, Paulo Lourenço estuda o património histórico perante sismos e Alexandra Marques cria modelos 3D de tecidos de pele doentes.

Após um intervalo para sessões de posters e networking, o segundo painel conta às 11h15 com representantes dos laboratórios associados AR-NET, ICVS/3B’s, Labbels, ARISE, LASI, INESC TEC, LaPMET, LIP e IN2PAST. Às 14h30, dá-se a voz a outras unidades deste ecossistema de inovação: DTx, CCG, ProChild, Colab4Food, Fibrenamics, PIEP, TecMinho e Karion Therapeutics. Em paralelo, no auditório B2, nove jovens cientistas vão divulgar em formato pitch os seus projetos, ligados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Este formato repete-se na manhã seguinte, com mais nove investigações promissoras.

Afirmação internacional

A cooperação internacional vai ser avaliada às 15h30, com Rui Munhá, pivô para questões europeias na Fundação para a Ciência e a Tecnologia, e os investigadores José Manuel Méijome, do Centro de Física, e José Campos e Matos, do Instituto para a Sustentabilidade e Inovação em Engenharia de Estruturas. Já a mesa redonda sobre publicações científicas de acesso livre para todos traz duas referências na área – Eloy Rodrigues e Pedro Príncipe, dos Serviços de Documentação e Bibliotecas da UMinho.

O programa de sexta-feira abre a debater os processos de publicação científica e a integridade, prevendo-se depoimentos do editor do “EMBO Journal”, William Teale, e da delegada económica da Embaixada dos EUA em Lisboa, Sona Ramesh. É às 9h30, no auditório B2. Ao lado, no B1, valoriza-se a participação da UMinho na Rede Nacional de Infraestruturas Científicas, como o TERM Research Hub (engenharia de tecidos), o MIRRI (recursos microbianos), o Biodata.pt (dados biológicos), o OPENSCREEN (bioquímica) e o DataLab (populações). Às 11h00, é a vez de se conhecer quatro estudos sobre alimentos, genética, infeções e literatura, realizados em parceria com a Universidade de São Paulo (Brasil).

A sessão de encerramento é pelas 12h00, com as intervenções do vice-reitor Eugénio Campos Ferreira e da pró-reitora para os Projetos Científicos e Gestão da Investigação, Sandra Paiva.

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